21 de dezembro de 2008

O almoço de Natal com a família Moreira




Melhor que isso, só dois disso!
Enquanto seu pai toca violão - músicas da Bossa Nova, por enquanto - eu estou aqui escrevendo. Uma felicidade plena, como no dia do encontro com a família do vô, no domingo dia 14. Encontro marcado na casa do vô Marcos e tia Beth, lá no Santo Antônio. Eu e seu pai chegamos e já estavam lá: vô Lu, Isabel, tia Gá (que eu não via há mais de um ano), tia Beth, Matheus e a Neli, como em todos os anos. Tia Gá deu de presente para você um conjunto lindíssimo azul e branco, de um algodão super macio, com dois bodies e calça, um babador e uma tolha de banho com capuzinho.
Aline, Bruno, Letícia, tia Silvana, tio Norberto, meu pai, a Ju e o Pedro (o filhote lindo dela) chegaram depois... A casa encheu, para a minha alegria! Que celebração estarmos todos reunidos. A barriga causou furor! Todo mundo no maior carinho com a sua chegada... fiquei um tempo lá no quarto do vô Marcos falando da vida, contando da gravidez. As tias e o Bruno diziam: "É só barriga!", achando que não engordei. O avô Lu bateu o olho na hora que eu entrei e disparou: "Vc emagreceu, hein?!" Como assim, avô? Acho que, como sempre, ele queria que eu estivesse uma broa! Mas eu disse que estava comendo bem, de tudo, e com saúde e ele aceitou. Aline chegou linda, bronzeada, magrinha, toda cheia de vida. Fiquei super feliz, porque ela está superando a separação muito bem. Na verdade está é curtindo a vida!



O Pedro Henrique da Ju é uma coisa! Que simpatia... ficou grudado nela e no meu pai. Achei a coisa mais linda a relação deles, o tanto que eles se gostam... e fiquei pensando no tanto que o seu avô vai te chocar também Rafael. Vai ser bem bacana. Tomara que ele não fique muito tempo lá na Bélgica.



Almoço posto e a coincidência: frango ao catupiry! Aline e Tia Bete não acreditaram quando eu disse que jantamos isso. A avó Paula explicou depois que o prato era uma especialidade da bisavó Letícia e que ela ensinou a todas... por isso é tão comum nas duas famílias.
Antes de comermos, como de hábito, a tia Gá foi orar. Agradeceu por estarmos em família e pediu proteção e benção para, nas palavras dela, "o filho que está no ventre da Priscilla...". A voz embargou. Eu me emocionei, claro... ela não conseguiu seguir em frente e o seu bisavô Lu terminou. Quando acabou estávamos eu, seu pai e a tia com os olhos cheios d'água. Foi lindo ouvir, até porque o que a gente mais quer é que você seja sempre abençoado.




O momento mais engraçado e singular coube à outra Letícia, a prima. Ela começou a contar da experiência como atriz e de repente soltou um: "eu sou referência! Eu fiz o diretor chorar copiosamente! " Eu e Aline rimos (Lelé, você vai ler isso aqui, mas vai entender que a gente adorou as histórias!). Quando ela foi contar do tal teste em que tinha que interpretar um drama, ela fez: "Tinham todos aqueles concorrentes me mandando energia positiva... eu fui a última... Em casa, estava bom, mas no palco a emoção veio de dentro!!" Hahahahaha. Atriz até pra contar! Daí disse que começou a interpretar e, de repente, o diretor a mandou parar. Ela pensou: "Ai, meu Deus, o que eu fiz ? Eu estava tão envolvida com o texto que devo ter errado alguma coisa! " e continuou: "Aí ele tirou os óculos escuros e falou: menina, olha o que você fez comigo!", mostrando os olhos cheios de lágrimas, segundo ela. Tia Silvana interrompeu para contar que nos ensaios em casa ela se joga no chão e grita. Ela, a mãe, tem de contracenar, só que fica preocupada com a vizinhança e diz: "Letícia, fala mais baixo!". Mas não adianta, ela não está nem aí. Foi cômico, só de imaginar. As boas risadas foram garantidas! Já imaginou ser o vizinho? Ela falou dos testes para Malhação, a vontade de ir para o Rio, de toda a obstinação pela carreira. Eu estou certa de que ela vai conseguir. Primeiro porque está determinada, segundo porque tem a mãe ao lado apoiando, com disposição para ir com ela onde quer que seja, e depois, e não menos importante, por ser bonita e confiante. Eu disse que até parece até com o seu pai e com a sua irmã, Fê. Para quem não tem essa personalidade, beira o convencimento, de tão confiantes que eles são em si mesmos. Tiramos inúmeras fotos... graças a seu pai. Só Deus sabe o quanto eu gostaria de estar mais perto da família, das amigas... de que você crescesse em BH, a terrinha do coração. Ficamos lá até o fim da tarde e fomos embora para pegar as malas na casa daa vó Paula e voltar para o aeroporto.
Foi um fim de semana de muita felicidade.



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