21 de dezembro de 2008

Café da manhã com Renata, Alessandra e Érika





Eu juro que achei que elas iam furar. Nem coloquei despertador, porque pensei que elas fossem ligar antes falando que não deu, etc... mas nada! Fui surpreendida às 9h40 com o Pedro batendo na porta do quarto e dizendo: "As meninas estão vindo!". Tadinho, eu até disse: "Pedro, como é que você deixa!", como se elas tivessem ligado de casa. Corri para o banho e a vó Paula avisou que elas ligaram da rua, querendo saber o número certo. Nossa senhora! Zunei... (corri demais - nada mais mineiro do que essa expressão). Em menos de 10 minutos eu estava pronta. Meio bagunçada, com o cabelo preso, o rosto ainda um pouco inchado, sem nenhum rímelzinho. Disse para o seu pai ficar em casa, porque eu ia só com elas, já que não tinha marido nenhum no carro. Quando desci foi uma gritaria, que seu pai assistiu da janela. Elas gritavam, eu também... foi uma delícia. "Nossa, que barrigão!", foi o que eu mais ouvi! Voltei no tempo encontrando com elas! Que saudade da vida em Belo Horizonte, de ter um lastro no lugar...
Decidimos ir para o Néctar da Serra, ali pertinho. No carro, aquela euforia. Você ganhou um macaquinho azul da Tia Alê e dois pacotes de fraldas da Tia Renata, os primeiros até agora. Foi engraçado. A Renata ficou falando da qualidade das fraldas, que são as melhores, etc, e a Érika provocando: "Quem disse, Renata! Como é que você sabe?". hahaha. Graças à Aninha, cunhada dela, que tem uma bebê. Eu ri bastante, porque foram vários episódios naquelas horinhas juntas. A Tia Alê, mais alta do que a mamãe, está com uma barriga menos espichada ainda e, talvez por isso, elas tenham ficado tão surpresas com o seu tamanho aqui dentro. Mas, como ela mesmo disse: "Cada barriga é uma!". E é mesmo. A gente se sentou lá fora e a Érika já tomou as vezes do seu pai na função de paparazzo. Fez trocentas fotos da gente. Ficamos falando de tudo. Da vida de casadas, de como o tempo passa, dos planos de filhos. A Renata se assusta porque eu e a Érika somos as únicas que ficamos refletindo sobre o quanto crescemos. Eu me impressiono mesmo com a rapidez do tempo, com o fato de estar casada já há seis anos quase, com o fato de ter você aqui, crescendo dentro de mim. Outro dia éramos todas adolescentes! É natural ter uma vida adulta agora, estar perto de ser mãe, mas isso não impede de me surpreender com o quanto a vida é rápida. Voltar a lugares frequentados na adolescência então, me traz muito mais essa sensação. Ali é um exemplo, com toda aquela áurea da Av. Bandeirantes. Quando entramos para comer, pedi aquele suco de sempre no Néctar: morango, laranja e kiwi. Lembrei até do dia seguinte ao que beijei seu pai. Era um sábado, fevereiro de 2002, e estive lá no início da tarde, depois do Minas 2...
Na conversa, falamos dos bebês, dos quartinhos, dos projetos de vida. Érika começou uma faculdade nova, na área de áudio visual, e agora está disposta a levar em frente. Renata e Dini já estão planejando filho para o ano que vem... Alê ainda não decidiu o nome do bebê, mas disse que deve ser Gustavo, porque o pai ama. A gente se divertiu. Foi muito bacana revê-las. Fiquei feliz com o empenho de cada uma no encontro. Só não ficamos mais porque a gente tinha o almoço na família do vô Marcos. As fotos ficaram lindas... pena que não dá para colocar tudo aqui. Vamos fazer um álbum bem bonito para deixar tudo registrado.

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