14 de setembro de 2010

Noite agitada!


Dia 14 de setembro, 03h da manhã: a consciência pesa (rs) e a tagarelice dispara:

"Vitólia amiga, tadinha!"
pequena pausa
"Carinho Vitólia,
Abraço Vitólia"
mais uma pausinha
"Cupa"
silêncio, e a explicação:
"Bateu!
Vitólia senta!
Carrinho Fefel."

Nessa hora, eu que já estava há uns 20 minutos deitada na cama auxiliar do quarto fiquei com dó. Levantei, sentei no banquinho do lado do berço, passei a mão na cabecinha, no corpinho deitado e disse, no escuro: "Filho, a Vitória já te desculpou, amor! Dorme tranquilo, relaxa. A Vitória tá dormindo também!"

Essa foi a parte mais marcante da insônia que ele teve em plena madrugada, ôh suplício. Mas depois continuou falando um pouco de tudo. Até enumerou os animais que viu no Hotel Fazenda. Passados outros 40 minutos, saí do quarto impaciente, porque já parecia manha. O pai me rendeu e despertou com o meu secador de cabelo, às 6h30.
Confesso que tive vontade de ligar a internet e escrever a história de madrugada mesmo, para não correr o risco de esquecer. Pra mim, foi impressionante que, depois de três noites, o inconsciente dele (bebê de 1 ano e 7 meses) tenha o feito pensar sobre o que aconteceu na sexta-feira, em que bateu na amiga que havia pegado o carrinho dele, enquanto ele estava na bicicleta. Levou bronca da mãe na hora e depois ouviu um discurso do tipo: "Filho, a Vitória é sua melhor amiga. Você tem de emprestar o carrinho quando ela estiver aqui em casa... não pode brigar e nem bater, de jeito nenhum!"

Deu pena que ele tenha tido dor de consciência de madrugada, atrapalhando o sono... mas agora eu fico pensando no orgulho que me dá ter um filho que assimila as coisas bem e que demostra ser um menino bacana, que pensa sobre os erros. Tem tudo para ser como os pais que põem a cabeça no travesseiro e dormem tranquilos, porque sabem que agem com ética e respeito ao próximo. Esse é nosso! Te amo, de novo, Rafael.

11 de setembro de 2010

2 de setembro de 2010

Fefel

Já tem mais de dois meses que a mamãe ensaia para escrever e gravar o jeito que você mesmo pronuncia o seu nome. É a coisa mais fofa do mundo: 'Fefel...", assim mesmo e cheio de charme. E foi por conta própria que inventou esse apelido, porque mamãe e papai mesmo te chamam de Rafael.
De um mês pra cá tá todo todo com o Máco - Marco, do papai - e Piscilla, da mamãe. Fala Pi, às vezes... Mas adora completar a palavra. A gente acha engraçado, porque você começou a nos chamar pelos nossos nomes por você mesmo também, já que a gente só incentiva e se direciona a você como papai e mamãe. Antenado que só, fica ouvindo e repetindo. O engraçado é que tem a voz grave, então chama e grita forte!
A tagarelice também está cada dia mais intensa. Fala e aplica nos momentos oportunos termos como: "Voltei!", "Calçar" - sapato, "Tirar", Pô (por) e pus, "Saco", "Putis grila"...
Ontem, a 10 dias de fazer 1 ano e 7 meses estávamos conversando (O TERMO É ESSE!) e você disse: "A Cacá...embora!" Eu fiz: " Pra onde, filho?" E você: "Pá casa dela!", com TO-DAS essas letras. Fala sério, como pode falar tudo isso já, gente?! Eu fico bo-ba!
Você, do seu jeito, já anda contando histórias. Começou no início do mês, logo que voltamos das férias. A primeira foi assim: Mamãe chegou em casa, te perguntou como tinha sido o dia, a pracinha... E você respondeu: "Vitória... Bateu! Eu fiz: "filho, vc bateu na Vitória, sua amiga? Não pode!" E vc completou: "Tadinha!" Ou seja, você contou que bateu e que doeu. Hahahahahha
A gente fica cheio de orgulho, sem acreditar. É uma surpresa atrás da outra. Rafael, você é uma fonte diária de renovação, de energia e de alegria, tanto pra mamãe quanto para o papai. Obrigada por existir e por ser como é. Te amamos!