28 de dezembro de 2008

O encontro de Natal - sob os olhos de sua avó

Antes que eu pensasse em escrever aqui sobre o nosso Natal, sua avó já o fez. Chegou em BH ontem à noite, sábado, e mandou um texto que eu abri hoje durante o plantão. Não são só as histórias, mas as impressões que ela teve de uma reunião pouco comum, entre famílias que se uniram por causa de um mesmo homem: seu pai. Fica então por conta dela um resumo da ceia e alguns comentários sobre relações humanas.



"Filhinha,

estou aqui escrevendo logo após por os pés em minha casa, depois de voltar do Natal em SP...
Vejo como você é nobre e generosa quando se relaciona com a família de sua enteada e acho que as coisas dão certo neste casamento principalmente pela maneira como você lida com os afetos que as pessoas que estão em volta de seu marido nutrem por ele. Gostaria de dizer um pouco de você e acho que meu depoimento deveria ser publicado, para que as pessoas que circulam a vida desse casal, possam admirá-la um pouco mais.

O Natal foi muito bacana e estivemos juntos em torno do jantar magnífico do Marco, esforço que ele faz para ver as pessoas felizes. De seu lado estavam seu pai, Pedro, eu e infelizmente o Alexandre não pôde estar conosco ai. Estavam também neste dia a avó, a mãe, a tia e o irmão da Fernanda, além de um casal de amigos (o Berni e a Tuca) que eu já conhecia muito de nome.

Todos tivemos o carinho de comprar um presente para quem estivesse conosco para demonstrar nossa alegria neste dia. Percebi que todos se sentem muito a vontade em sua casa, de maneira que se apropriam dela sem constrangimentos. O fato é que não existe donos e convidados, estão todos no mesmo nível. Se isso é bacana e acontece em sua casa é justamente porque os donos são generosos e não se incomodam de deixar todos livres para se expressarem da maneira como lhes é habitual.

Depois de um dia inteiro por conta da confecção da ceia, o Marco ficou servindo as pessoas e nem se sentou para comer. Viu as pessoas se comportarem como se estivessem em sua própria casa e em hora nenhuma se incomodou com isso. Confesso que não é fácil ser assim e admiro as pessoas que são capazes disso.

Posso dizer que esta não é uma atitude comum, porque os seres humanos são muito narcísicos e por isso reconheço no Marco alguém que gosta de proporcionar o prazer aos outros, como se isso o fizesse existir.

Torço para que ele possa se sentir retribuído a altura de sua generosidade e que não se frustre com o fato de que a maioria dos seres humanos não costumam reconhecer a gentileza, tomando-a como algo que lhes é de direito. As pessoas precisam saber que ser generoso não é uma “obrigação”, pois há pessoas que não o são! Os generosos sempre são vistos como pessoas que precisam mais do outro e por isso deixam de serem reconhecidos como as pessoas valiosas que são.

O Marco é valioso em sua generosidade, mas precisa se cuidar para não se magoar sendo assim, pois ninguém pede que ele o seja...

Eu vejo que você retribui a generosidade quando deixa-o a vontade para ser um pai ultra dedicado e solícito (e até empresta seu carro para a filha não ficar a pé), quando não se incomoda com a demanda que lhe fazem os outros e quando não vê fantasmas de sua vida anterior àquela que está construindo com você. Vejo o quanto você enfeita a vida dele, não somente com a sua beleza física e juventude, mas com o seu amor sincero, sua maturidade e companheirismo...

Eu admiro você por isso, porque sei que poderia ter escolhido qualquer homem neste mundo e você o escolheu, sem temer seu passado, nem os vestígios de vidas conjugais anteriores, vendo e reconhecendo nele as suas qualidades. Isso só é possível pelo amor que você tem por ele, amor que os românticos insistem em fazer existir com o esforço de suportar as diferenças mutuas e ver sentido na vida a dois. Acho que isso você aprendeu comigo, pois eu acredito no amor e, se ele não existe para muitas pessoas, é porque elas não são capazes de fazê-lo existir, pois amar não é para quem quer, mas para quem tem competência para se doar, sem se perder de si, sem deixar de se amar também...

Esta sua forma de viver sua vida com o Marco, fará com que você seja respeitada pelas pessoas que já estão na vida dele há muito tempo, pois você o faz ser bonito...

Você ainda ensinará às pessoas que o circundam o que é ter autoestima, já que é condição sine que non para você permanecer tranqüila, mesmo vivendo com um homem maduro e que tem amigos maduros. Você deixará que percebam a confiança que tem em si mesma, sem nunca demonstrar arrogância e convencimento além da medida, pois aÍ perderia seu mistério. Acho mistério se mover neste clima sem se deixar abafar, mas eu sei que em alguns momentos você deve se impor e deve mostrar sua bravura, mas isso é só quando abusam de sua paciência.

Agora você está “preparando outra pessoa” e terá como desafio educá-la e isso filha não chega perto de nada que você já viveu!!! Sei que uma mãe é sempre “coruja”, mas você é de “prova” que eu nunca deixei de dizer-lhe o que penso, mesmo quando sabia que a coisa não seria muito boa de ser escutada, porque a minha “corujice” tem limites. Eu acredito que a verdade sempre deve ser dita e que é ela que dá o tom da consciência do que se tem de bom e do que se precisa melhorar para viver nesta vida que não é fácil, mesmo quando as mães querem proteger os filhos.

Confesso que depois de viver este Natal em sua casa, não vejo como alguém dali possa colocar um defeito sequer em você, sem estar com o cotovelo doendo...

Acho que tenho que aprender com você muita coisa, porque eu nunca viverei uma festa de Natal com a família da “ex” de maneira tão singela e despreocupada. É como você diz: "meu marido não me dá nenhum motivo para que eu esteja intranqüila!" Mas digo-lhe: isso é importante mas não seria o bastante se você também não fosse generosa, pois do contrário nem estaria casada com uma pessoa como é o Marco, que gosta de se fazer necessária ao outro.

Desejo a vocês e toda a extensão da família de seu marido, muita saúde na passagem de ano e em 2009 para que possamos curtir a vinda de nosso querido Rafael. Dê a todos os meus votos para que saibam de minha lembrança, principalmente a D. Nair.

Mamãe." (vovó Paula)

mamãe e papai

Deus abençoe tanta fartura

seu pai e a irmã

mamãe e vô Marcos

papai e tio Pedro

21 de dezembro de 2008

O almoço de Natal com a família Moreira




Melhor que isso, só dois disso!
Enquanto seu pai toca violão - músicas da Bossa Nova, por enquanto - eu estou aqui escrevendo. Uma felicidade plena, como no dia do encontro com a família do vô, no domingo dia 14. Encontro marcado na casa do vô Marcos e tia Beth, lá no Santo Antônio. Eu e seu pai chegamos e já estavam lá: vô Lu, Isabel, tia Gá (que eu não via há mais de um ano), tia Beth, Matheus e a Neli, como em todos os anos. Tia Gá deu de presente para você um conjunto lindíssimo azul e branco, de um algodão super macio, com dois bodies e calça, um babador e uma tolha de banho com capuzinho.
Aline, Bruno, Letícia, tia Silvana, tio Norberto, meu pai, a Ju e o Pedro (o filhote lindo dela) chegaram depois... A casa encheu, para a minha alegria! Que celebração estarmos todos reunidos. A barriga causou furor! Todo mundo no maior carinho com a sua chegada... fiquei um tempo lá no quarto do vô Marcos falando da vida, contando da gravidez. As tias e o Bruno diziam: "É só barriga!", achando que não engordei. O avô Lu bateu o olho na hora que eu entrei e disparou: "Vc emagreceu, hein?!" Como assim, avô? Acho que, como sempre, ele queria que eu estivesse uma broa! Mas eu disse que estava comendo bem, de tudo, e com saúde e ele aceitou. Aline chegou linda, bronzeada, magrinha, toda cheia de vida. Fiquei super feliz, porque ela está superando a separação muito bem. Na verdade está é curtindo a vida!



O Pedro Henrique da Ju é uma coisa! Que simpatia... ficou grudado nela e no meu pai. Achei a coisa mais linda a relação deles, o tanto que eles se gostam... e fiquei pensando no tanto que o seu avô vai te chocar também Rafael. Vai ser bem bacana. Tomara que ele não fique muito tempo lá na Bélgica.



Almoço posto e a coincidência: frango ao catupiry! Aline e Tia Bete não acreditaram quando eu disse que jantamos isso. A avó Paula explicou depois que o prato era uma especialidade da bisavó Letícia e que ela ensinou a todas... por isso é tão comum nas duas famílias.
Antes de comermos, como de hábito, a tia Gá foi orar. Agradeceu por estarmos em família e pediu proteção e benção para, nas palavras dela, "o filho que está no ventre da Priscilla...". A voz embargou. Eu me emocionei, claro... ela não conseguiu seguir em frente e o seu bisavô Lu terminou. Quando acabou estávamos eu, seu pai e a tia com os olhos cheios d'água. Foi lindo ouvir, até porque o que a gente mais quer é que você seja sempre abençoado.




O momento mais engraçado e singular coube à outra Letícia, a prima. Ela começou a contar da experiência como atriz e de repente soltou um: "eu sou referência! Eu fiz o diretor chorar copiosamente! " Eu e Aline rimos (Lelé, você vai ler isso aqui, mas vai entender que a gente adorou as histórias!). Quando ela foi contar do tal teste em que tinha que interpretar um drama, ela fez: "Tinham todos aqueles concorrentes me mandando energia positiva... eu fui a última... Em casa, estava bom, mas no palco a emoção veio de dentro!!" Hahahahaha. Atriz até pra contar! Daí disse que começou a interpretar e, de repente, o diretor a mandou parar. Ela pensou: "Ai, meu Deus, o que eu fiz ? Eu estava tão envolvida com o texto que devo ter errado alguma coisa! " e continuou: "Aí ele tirou os óculos escuros e falou: menina, olha o que você fez comigo!", mostrando os olhos cheios de lágrimas, segundo ela. Tia Silvana interrompeu para contar que nos ensaios em casa ela se joga no chão e grita. Ela, a mãe, tem de contracenar, só que fica preocupada com a vizinhança e diz: "Letícia, fala mais baixo!". Mas não adianta, ela não está nem aí. Foi cômico, só de imaginar. As boas risadas foram garantidas! Já imaginou ser o vizinho? Ela falou dos testes para Malhação, a vontade de ir para o Rio, de toda a obstinação pela carreira. Eu estou certa de que ela vai conseguir. Primeiro porque está determinada, segundo porque tem a mãe ao lado apoiando, com disposição para ir com ela onde quer que seja, e depois, e não menos importante, por ser bonita e confiante. Eu disse que até parece até com o seu pai e com a sua irmã, Fê. Para quem não tem essa personalidade, beira o convencimento, de tão confiantes que eles são em si mesmos. Tiramos inúmeras fotos... graças a seu pai. Só Deus sabe o quanto eu gostaria de estar mais perto da família, das amigas... de que você crescesse em BH, a terrinha do coração. Ficamos lá até o fim da tarde e fomos embora para pegar as malas na casa daa vó Paula e voltar para o aeroporto.
Foi um fim de semana de muita felicidade.



Café da manhã com Renata, Alessandra e Érika





Eu juro que achei que elas iam furar. Nem coloquei despertador, porque pensei que elas fossem ligar antes falando que não deu, etc... mas nada! Fui surpreendida às 9h40 com o Pedro batendo na porta do quarto e dizendo: "As meninas estão vindo!". Tadinho, eu até disse: "Pedro, como é que você deixa!", como se elas tivessem ligado de casa. Corri para o banho e a vó Paula avisou que elas ligaram da rua, querendo saber o número certo. Nossa senhora! Zunei... (corri demais - nada mais mineiro do que essa expressão). Em menos de 10 minutos eu estava pronta. Meio bagunçada, com o cabelo preso, o rosto ainda um pouco inchado, sem nenhum rímelzinho. Disse para o seu pai ficar em casa, porque eu ia só com elas, já que não tinha marido nenhum no carro. Quando desci foi uma gritaria, que seu pai assistiu da janela. Elas gritavam, eu também... foi uma delícia. "Nossa, que barrigão!", foi o que eu mais ouvi! Voltei no tempo encontrando com elas! Que saudade da vida em Belo Horizonte, de ter um lastro no lugar...
Decidimos ir para o Néctar da Serra, ali pertinho. No carro, aquela euforia. Você ganhou um macaquinho azul da Tia Alê e dois pacotes de fraldas da Tia Renata, os primeiros até agora. Foi engraçado. A Renata ficou falando da qualidade das fraldas, que são as melhores, etc, e a Érika provocando: "Quem disse, Renata! Como é que você sabe?". hahaha. Graças à Aninha, cunhada dela, que tem uma bebê. Eu ri bastante, porque foram vários episódios naquelas horinhas juntas. A Tia Alê, mais alta do que a mamãe, está com uma barriga menos espichada ainda e, talvez por isso, elas tenham ficado tão surpresas com o seu tamanho aqui dentro. Mas, como ela mesmo disse: "Cada barriga é uma!". E é mesmo. A gente se sentou lá fora e a Érika já tomou as vezes do seu pai na função de paparazzo. Fez trocentas fotos da gente. Ficamos falando de tudo. Da vida de casadas, de como o tempo passa, dos planos de filhos. A Renata se assusta porque eu e a Érika somos as únicas que ficamos refletindo sobre o quanto crescemos. Eu me impressiono mesmo com a rapidez do tempo, com o fato de estar casada já há seis anos quase, com o fato de ter você aqui, crescendo dentro de mim. Outro dia éramos todas adolescentes! É natural ter uma vida adulta agora, estar perto de ser mãe, mas isso não impede de me surpreender com o quanto a vida é rápida. Voltar a lugares frequentados na adolescência então, me traz muito mais essa sensação. Ali é um exemplo, com toda aquela áurea da Av. Bandeirantes. Quando entramos para comer, pedi aquele suco de sempre no Néctar: morango, laranja e kiwi. Lembrei até do dia seguinte ao que beijei seu pai. Era um sábado, fevereiro de 2002, e estive lá no início da tarde, depois do Minas 2...
Na conversa, falamos dos bebês, dos quartinhos, dos projetos de vida. Érika começou uma faculdade nova, na área de áudio visual, e agora está disposta a levar em frente. Renata e Dini já estão planejando filho para o ano que vem... Alê ainda não decidiu o nome do bebê, mas disse que deve ser Gustavo, porque o pai ama. A gente se divertiu. Foi muito bacana revê-las. Fiquei feliz com o empenho de cada uma no encontro. Só não ficamos mais porque a gente tinha o almoço na família do vô Marcos. As fotos ficaram lindas... pena que não dá para colocar tudo aqui. Vamos fazer um álbum bem bonito para deixar tudo registrado.

O jantar de Natal com a família De Paula




A vó Paula passou o sábado todo trabalhando, sem trégua. Fez o frango ao catupiry, o pudim de sobremesa, arrumou as coisas, tudo, tudo... quando chegamos da rua já estava quase tudo pronto para a chegada da família. Além dos tios e primos, ela chamou a Marcinha e o Palhinha e a Marise, a primeira chegar. Pouco depois, tio Júnior e Sônia apareceram com o Henrique, que está um gigante! Ela contou que lê o seu blog com frequência. Foi graças a ela inclusive que não deu problema com o jantar. A vovó esqueceu que a gente ia se encontrar com o vô Lu no domingo e marcou com a família toda no mesmo dia e no mesmo horário. A Tia Sônia leu no blog e ligou para lá... às pressas, a data foi mudada. Todo mundo foi chamado para se reunir na noite do sábado. Ufa, ainda bem. Tio Júnior disse que eu falo demais... porque tenho paciência para escrever tudo aqui, mas ele elogiou.
A casa encheu e você ganhou vários presentes. A pena foi que o vô Alexandre não estava lá, só chegou de viagem no domingo cedo. Dona Sarah foi e levou uma mantinha bordada linda, de piquê. Ela é uma fofa. Marcinha deu uma toalhinha para colocar no ombro depois das mamadas e um babadorzinho lindos. Tia Patrícia, Jorge, tia Heloísa, tio Helder e Eliane chegaram juntos. O André está enorme: com 8 meses, um chumbinho. É a coisa mais fofa e tranqüilinho, não deu trabalho. Dos primos, além dele, só estavam Matheus e Daniel. Gabriel estava trabalhando e Alícia, viajando com o pai. Tia Heloísa deu uma manta anti-alérgica branca com azul linda. Dá para levar para a maternidade. Eliane mandou bordar o seu nome numa toalha de rosto, que combina com uma de capuzinho. Lindas! Tia Patrícia não se esqueceu do brinco de estrelas que eu elogiei na orelha dela no ano passado!
Ficamos lá conversando, todo mundo impressionado com o tamanho da barriga. Tia Patrícia disse: "Gente, eu cuidei dessa menina... agora grávida!" E ficou contando uma história dos danoninhos. Ela confessou que ficava com 2/3 do conteúdo e me dava só um pouquinho. Ah se a vó Talícia soubesse... tirava ela da função! rs. Pena que ela não está mais aqui... mas certamente está vendo tudo, acompanhando a família, orgulhosa da união. Ela ia amar te segurar nos braços, Rafael.
O jantar estava uma delícia. Ficamos até uma hora da manhã juntos. O vô Marcos passou com a Ju para dar um abraço. Ele chegou da Bélgica naquele sábado mesmo. Levantei o vestido para mostrar a barriga no hall do elevador e ele tomou um susto, de tão grande que tá.

Larissa e João



Saímos do restaurante quase correndo para encontrar a Larissa, que ligou dizendo que o João tinha acordado e que estava passando lá na vó Paula para nos ver. Nossa, quando ela chegou com o João eu não acreditei! Ele está enorme! A Larissa já chegou falante, dizendo a ele que tinha um bebê na na minha barriga. Ele logo disse: "Deixa eu ver a sua barriga!" Que esperto! Eu quase levanto o vestido na portaria, de frente para a rua para mostrar. Subimos e ele logo se adaptou. Com o Pedro lá também, foi mais fácil. Eles levaram vários presentes. Ela me deu aquele CDzinho com as músicas infantis personalizadas, com o seu nome, Rafael, em todas. Amei!!! Já tinha pensando que precisava ter esse disquinho mesmo. (ontem, uma semana depois, eu e seu pai ficamos ali no seu quarto ouvindo as músicas... ele até se emocionou!). Te deu também um sapatinho anatômico que é a coisa mais linda do mundo, dá vontade de morder! A gente ficou lá conversando e ela contou da vida, do crescimento do João, que deve se mudar para o Instituto da Criança em breve... só de pensar que eu estudei lá ... é muito curioso isso, como o tempo passa rápido, meu Deus! Depois contou da história dele caindo do cavalo recentemente na fazenda do avô. Ela disse que ele foi arremessado longe e que, na queda, ela só pensava: "Meu Deus, não deixe o meu filho aleijado!" hahahha. Engraçado de ouvir, mas deve ter sido punk. Lembrei da história da sua vó Paula com o Pedro, lá em Águas Santas. Ela andando com ele no colo e, de repente, a vaca de aproxima e dá uma cabeçada no pacotinho (ele embrulhado) e joga o bebê para o alto. Caiu com tudo no chão, por sorte estava embrulhadinho e não teve nada. Sequer acordou, se não me engano. Nas duas horas que eles ficaram em casa, o João conversou... falou do cavalo, o animal que ele mais gosta, mostrou o machucado no bumbum, falou da mudança de colégio, disse até que lá tem uma cobra, entre outras coisas... eu só pensando no tanto que ele é fofo, no tanto que a relação com a mãe é importante para o desenvolvimento e, principalmente, que em breve vamos ter um aqui em casa... Gente do céu, que coisa incrível! Foi uma delícia.

O almoço com a Bia e o Euzébio

Tia Bia, eu e você (na virada para a 28a semana - o início do sétimo mês)

Mamãe, papai, Tia Bia e Euzébio

Tio Pedro e Bia rachando de rir do atropelos do paparazzo


Planejei um encontro com as amigas no almoço do sábado: seria uma oportunidade de revê-las, mas com os retornos ao convite, já sabia que o quórum seria baixo. Apenas Larissa e Bia confirmaram. Acabamos indo na Cia do Boi, porque o tempo estava feio, tinha chovido um pouco e não valia a pena ir tão longe, no Rancho do Boi, para pegar o céu fechado. No fim, o João da Larissa dormiu e daí só fomos eu, seu pai, o tio Pedro, a Bia e o Euzébio. Foi super gostoso. Seu pai o Euzébio conversaram muito... eu e a Bia colocamos parte do papo em dia. Dois dias depois ela escreveu um email dizendo que não parava de lembrar do Pedro dizendo que, uma vez, a vó Paula tirou sangue no braço dele porque ele não quis comer um angu! E o que pai dele disse que nos Estados Unidos aquilo dava cadeia!!! É engraçado mesmo. Ele contando, então... pense!
A Bia estava linda, como a foto mesmo atesta. Chegou numa hora que a gente foi falar de filhos. Ela disse que tinha que chegar a um acordo com o Euzébio antes de encomendá-los e registrar em cartório. Um exemplo? Ele acha que criança tem que estudar em escola pública! Ela é totalmente contra. Eu disse para nem gastar energia com isso, porque escola pública nesse país infelizmente não é opção e que, na hora que os filhos deles chegassem nessa fase, o pai ia reconhecer. Ela não confia e acha melhor deixar tudo combinado antes que eles engravidem... eu e eu seu pai não combinamos nada com relação a pontos de vista diferentes. A gente vai negociar quando você nascer mesmo. Quer dizer, de algumas coisas eu não abro mão, tipo cheiro de cigarrilha em casa com você bebê. Credo! Bem que teria sido bom registrar em cartório esse e outros termos, como: não pode deixar o filho dormir mais de um dia na semana sem escovar os dentes... Brincadeira, só para provocar seu pai.
Ficamos lá até umas 5h30 da tarde... daí fomos tirar umas fotos. Como diz a Bia, seu pai atropelou o Euzébio. Saia tirando fotos, andando de um lado para o outro para registrar uma mesma pose e passando na frente dele, que estava lá registrando o momento a pedido dela. Ele nem percebeu e agora, ao ler o texto, ainda disse que eu estou inventando. Ficou triste com o relato aqui.
Bem, pelo menos a gente manda as fotos para ela guardar, né? Algumas ficaram bem bacanas. Depois do Natal eles vêm para SP, daí a gente ainda vai se ver por aqui. Deu pra matar a saudade.

A chegada para o Natal antecipado em BH




Rafael, foi só alegria. Seu pai, eu e você fomos na noite do dia 12, uma sexta-feira. Eu naquela ansiedade, né? Imagine, barriguda, há quatro meses sem pisar na cidade, sem ver a maior parte da família desde o início do ano... o coração palpitava só de pensar. A vó Paula e o tio Pedro nos pegaram no aeroporto. Assim que nos viu, o Pedro veio correndo para o abraço. Foi tão espontâneo, que eu adorei. De repente ser surpreendida com ele correndo na minha direção. Como eu amo esse irmão! Caía uma chuva torrencial em BH, deu até medo... mas a gente foi para casa conversando o tempo todo. Sua vó percebeu que eu estava preocupada, porque eu dizia: "Mãe, vai devagarinho!" Ela: "Tô indo filha, mas não tenho medo de chuva!" Engraçado, porque eu tenho! O Pedro foi atrás, comigo, segurando a barriga, para te sentir mexer. Ele foi felizardo, sentiu algumas vezes ao longo do fim de semana. Chegamos em casa tarde e eu já estava morta de cansaço. Nem aguentei sair para encontrar a Bia, que nos chamou para ir na tal Enoteca, que acabamos voltando sem conhecer. Se dependesse do seu pai a gente tinha ido, mas eu não consegui. Também, só de estar em casa, em família, eu já estava mais do que feliz. Seu pai e o Pedro ainda jogaram um video game lá... e eu a vovó conversamos um pouco. Antes de dormir, pedi para ela deitar lá comigo um pouco e logo chegou o paparazzo. Fez fotos lindas da gente juntos. A cara dos três já demostra o deleite... estar em família não preço!

18 de dezembro de 2008

Atrasada nas notícias

Não falta vontade de escrever pra contar sobre a nossa ida para BH no Natal antecipado... mas foi tão maravilhoso, que o relato merece uma dedicação especial. Desde que a gente chegou de volta a SP, está impossível usar o computador lá de casa (escrevo rapidamente do trabalho). Primeiro foi a poeira na arrumação para liberar o seu quarto, Rafael, para a chegada dos móveis nesta quarta-feira - berço, cômoda, cama-auxiliar - e agora, com a ida da cama de casal de "hóspedes" para o quarto do computador, a máquina está desativada. Hoje peço o seu pai para ligá-la. Até eu não aguento de vontade de deixar o registro por aqui.
A Bia acaba de mandar uma mensagem cobrando notícias, já que, como ela descreveu, "nós leitores precisamos do diário". Ah, também já pediu as fotos do encontro. Detalhe: meu msn acaba de piscar na conversa com ela, porque eu disse que ia escrever brevemente aqui. Ela fez: "só não pode (o texto) ser da minha ansiedade". Não é da dela... eu também estou ansiosa para contar tudo.
Filho, foi pleno!!! Eu, seu pai e a família amamos... e as amigas também demostraram um prazer enorme em nos encontrar. Tem mais: todo mundo adorou o barrigão!
Prometo que vou escrever aqui para contar as histórias logo, logo... Aos queridos que passarem por aqui, aguardem! Ah, as fotos também ficaram lindas. Vou anexar algumas.
Sua mãe.

12 de dezembro de 2008

As amigas que faltavam...

As outras também responderam.

LARISSA:
" Pri! Óbvio que eu vou! Estou lá. Já decidiu onde? Pode ser onde tem brinquedo???
Rancho do boi tem! "

COMENTÁRIO:
Fiquei felicíssima. Saudade dela e do fofo do filho, que deve estar encantador. Imagine, da última vez que a gente se falou ela contou até que ele estava cantando...


ALESSANDRA:
" Oi, Pri,
Vamos ter um churrasco neste sábado, mas de qualquer forma mande notícias de onde vocês vão estar que eu vou dar um jeitinho de ir!! Tô doida pra te encontrar!!
Um beijão
Alê"

COMENTÁRIO: Tomara que ela apareça, afinal estou também estou curiosíssima para ver o barrigão. A Alê tá com duas semanas de diferença... o bebê dela, que também é um menino, tá previsto para nascer duas semanas depois de você, Rafa.


RENATA:
"Oi Pri,
e o Rafael? Só crescendo? Entrei no endereço que mandou e vi sua foto grávida, está linda. Curtindo bastante?
Eu infelizmente não posso nem sexta à noite nem sábado durante o dia, na sexta tenho amigo oculto da construtora que trabalho e no sábado tem churrasco em Lagoa Santa da Vale, e é o dia inteiro. Seria uma ótima oportunidade, além de te ver, rever também o pessoal que não vejo há anos, Bia, Renata Mendes. Bom, deixa pra próxima, final de ano é complicado. Você não tem previsão de vir tão cedo? E quando o neném nascer?
Feliz Natal e Ano novo para vocês três e boa hora no nascimento.

Um grande beijo,
Renata"

COMENTÁRIO:
Pena que ela não vai poder... agora é doida mesmo, gente. Como assim desejar uma boa hora no nascimento? Faltam quase três meses ainda! O Feliz Natal a gente já comemora logo, mas será que até você vir ao mundo a gente não vai se falar mais?

ÉRIKA, a última com quem consegui falar:
"Que horas voce chega? Dependendo vem almoçar aqui? ou lanchar? ou jantar? me avise, se voce quiser eu peço pra Lúcia fazer o seu prato favorito...
Estou no aguardo!
Erika"

COMENTÁRIO:
Ela disse que não poderia ir, mas a gente faz questão... ela é nossa convidada e, se Deus quiser vai aparecer sim. Também, depois do tanto de vezes que ela ligou nesses últimos meses para saber de você... disse até que ia pegar um ônibus numa noite de sexta para ficar um pouquinho aqui com a gente. Mas a mamãe tá trabalhando tanto, que não conseguiu recebê-la ainda. Vamos matar a saudade em BH.

É hoje filho que a gente viaja!! Não vejo a hora de rever a família e as meninas.
Vamos lá.

9 de dezembro de 2008

As amigas toparam

Rafael, algumas amigas já responderam logo no dia seguinte. Resolvi deixar registrado aqui as mensagem, para o futuro.

DA DRI:
" Nossa, Pri!!! Você tá grávida!!!! Que sucesso!!!! Nem consigo imaginar.
Eu vou estar em BH na sexta-feira. A minha irmã vai se casar na quinta lá na capela do Retiro. Vou ficar em BH na quinta e na sexta e volto no sábado de manhã para o Rio pois no domingo vou no show da Madonna. Vou fazer de tudo para te ver na sexta à noite pra ver se a gente consegue colocar um pouco da fofoca em dia, né?
Me manda seu telefone para eu poder ligar e combinar com você.

Beijos e MUITAS saudades!!!!!
Dri"

Comentário: Adorei a mensagem e a coincidência dela estar em BH também. Só para explicar, a Dri é uma amiga antiga... mas não nos vemos há muitos anos. Talvez a última vez tenha sido no nosso casamento, em Março de 2003. A gente dividiu uma boa época da vida juntas, a de ex-intercambistas do Rotary. A Dri morou no Japão (o máximo!) e a gente ia pra todas aquelas festas e churrascos do Rotex juntas. Saudades daquele tempo.

Quanto ao Show da Madonna, a gente também pensou em ir aqui em SP, mas eu nem insisti tanto, afinal, imagine enfrentar aquela multidão, na pista, com barriga de 7 meses de gravidez. Eu e seu pai achamos que não seria uma boa...

AGORA A BIA:

"Olá Pri!
Adorei o convite, e claro que já topei!!
Beijos e saudades
Bia"

Comentário: Ela foi breve e objetiva porque a gente se fala com mais frequência. O Euzébio, maridão, também topou: "Show de bola!!!", respondeu.

E A CLAUDINHA TAMBÉM:

" Oi Pri, adorei a idéia do almoço! Que bom que avisou com antecedência, pois não tenho checado meus emails com frequencia pois estava ficando mais na casa da mãe do Augusto e lá não tem internet, bom ter notícias !!!vamos nos encontrar, no dia 12 e 13 a noite tenho festa, vamos almoçar sim.
beijo a todos(vc, marco e rafael)".

Comentário: Ai, a Claudinha também é uma querida. E, para a minha tristeza, voltou a morar em BH há dois meses. É verdade que quando ela estava aqui em SP a gente pouco se via... mas quando nos encontrávamos era super bacana. De vez em quando, em fins de semana de plantão, eu passava lá na casa dela. A última vez que nos vimos eu dei a notícia da gravidez... ainda no segundo mês. A gente estava lá no América almoçando. Ela vibrou. A Claudinha também é uma amiga do Rotex que ficou. A gente não curtiu a mesma fase do grupo juntas, mas nos encontramos algumas vezes e nos aproximamos. Como ela é daquelas que faz questão de encontrar, sair juntas e te incluir em tudo (como a Bia), a gente acabou virando amiga. Tomara que ela também vá ao almoço.

Bom, agora faltam algumas respostas, mas já fiquei animada com o retorno das meninas. Sábado então vai ter festa!!! Oba, Rafael!

7 de dezembro de 2008

A convocação das amigas

Rafael, a mamãe tá tentando marcar um encontro com as amigas de BH no próximo fim de semana. A gente vai pra lá antecipar o Natal na família da vovó Paula e do vô Marcos... ver o Tio Pedro (irmão), as tias, os tios e os priminhos. Ah, tem o seu bisavô Lu também, que está ansioso para a sua chegada. E ainda a vó Sarah e o vô Alexandre! Vai ser uma delícia rever todo mundo.

Acabo de mandar um email para as meninas, para ver se elas se animam...seria bom, né? Faltou falar com a Érica, que não atendeu em casa e de quem não tenho o email.
Vai ser uma alegria poder reencontrá-las. Abaixo, o registro da convocação. (As que passarem no blog podem se sensibilizar com o pedido do encontro).


"Meninas queridas,
e eu o Marco vamos para BH nesta sexta-feira, dia 12, para um Natal antecipado com a minha família (vou estar de plantão na data).
Quero marcar um encontro com vocês para matar a saudade, jogar conversa fora e para que vocês conheçam o Rafael, que tá crescendo na minha barriga! obs.: Além da Alê, tem mais alguém grávida? Larissa e Renata, levem os filhotes!
Gostaria de saber o que acham de marcarmos na sexta mesmo à noite... ou então, no sábado, por volta das 14h acho que pode ser a melhor opção, né?!). Se topassem almoçar juntas (com maridos!), seria bacana. Podíamos combinar no Rancho do Boi (lá perto da Mannesman) ou na Cia do Boi da Pium-í. Ou em qualquer outro lugar legal, que vocês conheçam. Não só aceito, como preciso de sugestões! obs.: Bia, você é boa nisso!
Sábado à noite tenho jantar com a família materna e no domingo, almoço com a paterna. À noite já voltamos para SP. É um bate-e-volta, por isso gostaria de um empenho de vocês nesse encontro. Estou com saudades e voltar a BH antes do nascimento do bebê será coisa rara.
Aguardo notícias.
Quem quiser conhecer um pouco da história da gravidez, é só entrar no blog do RAFAEL: http://mundorafael.blogspot.com"

Se der certo, vai render um capítulo aqui.

6 de dezembro de 2008

Vigésima sétima semana

Olha só Rafael o que a mamãe recebeu por email... para aprender um pouquinho como está a sua vidinha dentro da barriga:

"Você finalmente chegou à reta final: o último trimestre! O bebê está crescendo num ritmo constante, preparando-se para o tão esperado dia do nascimento. Ele vai ganhar peso rápido nas próximas semanas, o que quer dizer que sua barriga vai crescer tão rápido quanto. Com isso, é provável que você se sinta mais cansada e até com falta de ar. O bebê também começa a agir mais como um recém-nascido. Abre e fecha os olhos, dorme e acorda a intervalos regulares e pode chupar o dedo. Soluços são muito frequentes, e explicam aqueles pulinhos ritmados que você sente de vez em quando."

Mais: "Seu bebê está pesando quase 900 gramas, com um comprimento total de 37 centímetros. Os olhos abrem e fecham, ele dorme e acorda em intervalos periódicos e pode até chupar o dedo."

Agora vamos às confirmações: a falta de ar já está batendo... aparece de vez em quando e de repente. Por isso que grávida tem preferência em fila de banco, mercado e em todo canto. Tem muita gente cara de pau, que finge não ver, mas quando o funcionário te avista é uma maravilha! Ê beleza...

Sua atuação:
Os seus chutes parecem cada vez mais constantes. Hoje você mexeu tanto de manhã e à tarde na festina da Maria (antes da mamãe vir para o plantão), que seu pai nem acreditou! Quanto aos soluços, ainda não percebi. Tomara que você não seja igual a mim, que soluça desde pequena por qualquer motivo ( a vó Paula é que fala que eu sempre fui assim). Quanto à vidinha de bebê, não vejo a hora de fazer o próximo ultrassom... quem sabe num take 3D você não abre os olhinhos, né? ´

A gravidez tá uma delícia. Ah, a Dra. Paula falou mesmo na consulta da última quinta que eu não tenho idéia do tanto que a minha barriga ainda vai crescer. Gente, como cabe?! Rafael do céu... qual será o tamanho que ela vai alcançar, hein?!