16 de agosto de 2009

Dia Dos Pais


Seu pai não tem se dedicado muito a escrever, mas é ele quem cuida da "modernização" do blog, que a mamãe criou para alimentar a família com informações sobre o seu crescimento. Então vamos lá, que eu vou fazer um registrozinho sobre o nosso primeiro dia dos pais com ele.
Fomos para Fartura, a terra dos avós paternos. Você chegou cansado, estranhou o movimento, chorou... Depois se acostumou e mamou. Aí, deu sono... e chorou de novo. Mamãe logo te pôs no carrinho pra passear e te fazer dormir. Não demorou muito e você apagou. Mas, quando acordou, não deve ter reconhecido o ambiente e chorou de novo. Ou seja, você chorou muito filho... foi até triste! Eu, que já estava prevendo isso, já havia dito para a sua avó que foi bom ela ter passado uns dias em casa quando a mamãe voltou a trabalhar. Assim, ela te conheceu como você é, um fofo. Isso ajudou a tirar uma impressão ruim que a família possa ter tido. Afinal, você enfrentou o cansaço da viagem e estranhou a agitação. Normal para um bebê de seis meses.
Por causa desse estresse, até inverti os horários da sua alimentação e você só comeu a papinha no fim da tarde. Vovó Nair fez a comidinha no capricho com legumes que o vô Agripino foi comprar. No fim da tarde te ofereci e você traçou, no jardim da frente.
No domingo, que já era dia de voltar, já tinha se acostumado e estava risonho. As tias até "ousaram" a te pegar no colo sem medo de choros.
O fim de semana foi de casa cheia. Até a tia Rô estava lá com Tio Heitor, Camila e Flávia. Eu achei o máximo quando ela disse: "Gi , ele tem a cara dos nossos bebês", comparando você com a Nat e com o Pedrinho, os netos mais velhos. Mamãe não tem dúvidas de que você se parece mesmo com a família paterna e te acha lindo. Então, ouvir isso da tia é bacana porque significa que você vai ficar bonitão, como eles. Rs.
Esse foi o nosso primeiro dia dos pais em família. Até então, seu pai comemorava a data só por causa da Fê. Agora ele tem dois "filhinhos", como anda dizendo.







Vovó Paula: pra matar a saudade II






11 de agosto de 2009

Rafael : seis meses de vida!


Hoje, mais que nunca desde fevereiro, tive a certeza de que o tempo voa. Filho, você fez seis meses! Meio ano, já! Como assim?! É surpreendente e uma delícia te ver crescer.
Descobri que ainda não tenho saudade de você menorzinho porque a fase atual está maravilhosa. Você tá esperto, ativo, atencioso, curioso, "falante"... A gente até já consegue ouvir um "mamãmã... mamã...:; ou "nenê...nenê!".... além do já conhecido "ai, ai, ai!". Dizem que você vai falar rápido, de tanto que balbucia. Será?! Bem, ao mesmo tempo que é o máximo ver o seu desenvolvimento, eu gostaria de poder diminuir esse ritmo frenético da passagem dos meses. Essa não é uma sensação nova. Me lembro que lá pelo seu terceiro mês, eu não queria mudar de fase. Seu avô Marcos até disse que a melhor ainda estava por vir, com você maiorzinho, interagindo. Não é que ele tinha razão?! Esse último mês parece ter sido o mais bacana. Você cresceu, se desenvolveu de um jeito... de repente está mexendo mais os bracinhos, jogando o corpo em direção ao que te interessa, brincando de procurar a mamãe que vira-e-mexe se esconde atrás das grades do seu berço. Tem mais: está pegando os pezinhos! Gente do céu, é uma delícia ver. No banho, quando vou lavá-los, você fica de olho na espuma e nos dedinhos. Tenho que colocá-los nas suas mãos para você não passar vontade. rs! Sentado então, é uma beleza... joga o corpo pra frente para pegar os pés sozinho. Engraçado, né?! Todo bebê faz isso... será porquê?

Hoje fomos ao pediatra. Você está pesando 8.550 kg e medindo 68 cm, um chumbinho comprido. Seu pai fica admirado com o tanto que você já espichou. No colo dele, a cabecinha já passou do ombro e os pezinhos, da cintura.
Tá comendo de tudo, traçando a papinha e as frutinhas que a gente te oferece. Às vezes até resmunga se a colher demorar a voltar pra boca! Ê beleza. E agora vai começar a comer grãos, cereais e proteína: carninha. Quando ouvi me deu aperto no coração igual na consulta do mês passado, quando o Dr. Fran falou que era para começar a comer a sopinha. Tá crescendo mesmo, não dá para evitar! Apesar de todas essas novidades, o leite do peito ainda é o seu preferido, graças a Deus. Você ama a hora do mamá, mas andou desprezando o leite do peito na mamadeira e eu resolvi começar a doar. Estou tão satisfeita de ter tido essa iniciativa que agora que você começou a pegar leite em pó com outro bico, vou ter de tentar de novo te oferecer o meu. Se gostar, acabam as doações... Vamos ver o que acontece.

Já estamos começando a nos preparar para os seus primeiros arrastões no chão, rumo ao engatinhar. Vamos comprar aquele tapetinho de borracha, das letrinhas, para te deixar rolando em breve. Quanto aos seus brinquedos, sonzinhos, mordedores, o que você mais gosta é o cavalinho. Aquele que seu pai trouxe do MOMA e que estava no quarto da maternidade quando você nasceu. Seu pai quer mudá-lo de lugar, colocá-lo dentro do seu quarto, no teto. Mas eu acho que onde está, na entrada, é melhor. Você racha de rir com ele e adora por a mão, já que ali o teto é mais baixo.

Bem, ao mesmo que eu não quero ver o meu bebê crescer, sei que vou amar te ver engatinhando, andando, falando de verdade. Estamos curtindo você intensamente e aproveitando cada minuto ao seu lado.

Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!

FOTOS EM BREVE

6 de agosto de 2009

Bem que me disseram...

De tudo que tem acontecido nesses dias, desde que a mamãe voltou ao trabalho, duas coisas merecem destaque. A primeira, gostosa, é que você já está tão durinho que consegue ficar sentado sem ajuda por alguns minutinhos. Amo te colocar sentado nas minhas pernas e deixar você se equilibrar. É o máximo. Quando está de costas, quase tenho um troço! Ver seu pescocinho com as costinhas empinadas e sua cabecinha virada pra frente dá uma vontade de te morder! Fico dando beijinhos na nuca, delícia! Pra te pegar no colo também tenho te puxado para estimular você a sentar. Quando está no trocador ou na banheira, mais altos, costuma levantar e já colar a cabecinha no meu peito, procurando mamá. Rs. Daqui uns dias você completa seis meses e acho que daí para sentar sozinho de vez será num piscar de olhos. Impressionante como o tempo passa rápido!
A outra "novidade" é sobre o seu cocô! Hahahah. Outro dia te peguei fazendo força, até com a sombrancelha contraída. Achei graça... e começo a rir só de lembrar. Na hora, suspeitei e não deu outra: era o número 2. Nessas duas últimas semanas, ele se transformou. Também, comendo papinha e fruta além do leite, era isso que ia acontecer mesmo. Prisão de ventre você não tem, graças a Deus, mas, na semana passada, a mudança na alimentação te impediu de fazer cocô todos os dias. Essa semana já está tudo em ordem, ainda bem. O leite industrial, que poderia prejudicar, você não aceitou.
Me lembro que nos primeiros meses, enquanto você só mamava, chegou a fazer até quatro num dia só. Ave! Haja fralda!! Sorte que ganhamos umas 1.500 nos chás - no trabalho do papai e lá em casa - antes de você nascer, então o estoque era grande. Os dois últimos pacotes devem acabar na semana que vem, daí vamos começar a comprá-las. Então, só falta dizer uma coisa, que me faz lembrar, de novo, da Laura: o fedor! Ela deve se perguntar porque me lembrei dela. É que quando você tinha três meses e ela foi com o Lucas, a Lidi e a Sarah lá em casa, eu disse que o cheiro era de lascar. Ela disparou: "Espere ele começar a comer pra você ver o que é fedor!" Bem que me disseram... Vocês se conhecem desde a barriga... No fim da tarde, o Lucas estava morto de sono, tadinho!

2 de agosto de 2009

Primeiros dias desgrudada de você


Uma semana depois e aqui estou eu para falar da nova fase da nossa vida, com a mamãe trabalhando. Felizmente, você foi melhor do que o esperado. Eu também. Cheguei a conclusão que o mais difícil - o que mais dói - é a espera pelo retorno e o primeiro dia fora de casa. Depois cura. Cheguei no trabalho cedo e no primeiro abraço, desabei. Foi terrível saber que eu estava ali por obrigação e tinha te deixado em casa. Não ia te ver acordar sorrindo, não ia te dar mamá sempre, não te daria a papinha... Passei umas duas horas me perguntando como é que as mães conseguem voltar. Confesso que ver a Lidi lá ajudou, afinal, poucos meses antes ela deixou a Sarah em casa com a babá. Na véspera, receber a ligação da Laura também foi confortante, por mais breve que tenha sido, já que eu estava te preparando para dormir. Bem, no meio da manhã de segunda, comecei a me sentir melhor. É curioso porque o sofrimento passa rápido. Ainda bem que é assim, senão acho que desistiria. Depois do retorno, passei todos esses dias pensando que aceitar a volta e conseguir administrar esse tempo sem você é como o seu processo de cicatrização de um ou outro arranhãozinho. Seca e some tão rápido, que é surpreendente. Daí, cheguei a conclusão de que, tanto quanto a natureza, o tempo é sábio. Nada melhor que ele para nos ajudar a levar as coisas numa boa.

Passada a parte mais difícil, eu não poderia deixar de registrar o mais bacana de tudo. Nesses dias, experimentei uma alegria ímpar: a de voltar para casa. Chegar aqui e te ver me dá uma felicidade tão grande que eu fico certa de não existir naquele momento ninguém mais feliz no mundo do que eu. O coração até palpita! O primeiro dia foi atípico, porque você me ignorou. Papai sugeriu que eu fosse de táxi para ele, que ainda estava de férias, me buscar com você. Assim, o tempo longe seria mais curto. Adorei a idéia. Quando chegaram, você estava dormindo. Só acordou perto de casa... e ficou prestando atenção na minha voz. Quando desci do carro na garagem, desesperada para te pegar, você nem tchum. Ficou olhando para todo canto e me ignorou... nem um sorrizinho! Gente, como é que pode?, pensei. Mas já sabia que isso acontece. Logo te dei de mamar e depois você já era o mesmo Rafael de sempre. Da terça em diante, chegar foi uma festa. Você abria o sorriso e eu te agarrava no colo. Sua vó Nair estava conosco e ajudou na transição, que foi fantástica.
A rotina foi e continuará sendo assim: depois de mamar, você volta a dormir. Quando acorda, come a frutinha. O leite do peito que eu tirei todos os dias na TV para você consumir no dia seguinte foi para o lixo, exceto na terça. Nos outros dias você o desprezou. Tô pensando em doá-lo, já que preciso tirar para não dar problema. Em dois dias, você aceitou tomar o Nestogeno 1. Só um pouquinho: 80 e 70 ml, apenas. Por mim, não tomaria nem isso... mas tenho ficado confusa quanto ao que devemos te oferecer antes da papinha do almoço e, enquanto não voltamos no Fran, a Dorinha vai continuar a te oferecer, pela manhã, um leitinho e uma fruta. A papinha de orgânicos é o "must", para usar o termo do pediatra. Depois do segundo dia você já estava traçando. Hoje, domingo, os horários ficaram um pouco invertidos e você a comeu no fim da tarde. Traçou! Fiquei boba e admirada com a boca boa que você fez. Duas conchinhas completas! Que orgulho! Quero até ver quanto você engordou nesse último mês.

O fato de você ter se adaptado bem é uma tranquilidade pra mim. Assim não fico tão pesarosa de estar fora. A grande pena é que o tempo com você realmente ficou curto. Quando chego, por volta das 15h30, ainda tenho que almoçar até te dar o segundo mamá do dia. Daí, faço uma coisa ou outra até voltar a colar em você. Logo logo o dia acaba, porque você tem tomado banho para começar a mamar à noite por volta das 20h. Outra novidade: o peito costuma estar tão cheio que a semana inteira você ficou uma hora a menos mamando. A mamada ainda é longa, dura uma hora. Mas percebi que nesse tempo, graças à quantidade de leite já disponível, você consegue tudo o que precisa e apaga. Estimo que beba uns 350 ml de leite. A barriga fica até estufada! Mas é uma delícia estar com você. Aos poucos vou ter de voltar a fazer outras coisas, mas não tenho querido sair de casa quando chego. Só dá vontade de ficar com você... O primeiro fim de semana foi de folga, graças a Deus. Te curti bastante e, se já o fazia, agora então é que não vou desperdiçar nem um segundo ao seu lado. Você é maravilhoso, meu filhote querido, meu amorzinho maior que tudo!