30 de novembro de 2008

A paradinha da bateria

vigésima quarta semana



Tum. Tum, tum... há três semanas tem sido assim. De repente você me faz parar tudo para te sentir mexer! É uma delícia. A movimentação começou intensamente na quinta-feira em que o seu pai estava viajando... eu delirei quando senti a primeira batida. A gente fica sem saber se de fato são as movimentações do bebê, mas você repetiu os movimentos sem deixar dúvidas de que estava sim começando o período mais gostoso de todos até agora: o dos chutinhos! Ou, como eu tenho costumado descrever, o da PARADINHA DA BATERIA... bateria de escola de samba, claro!
O seu avó Marcos, quando mandei uma mensagem dizendo que vc estava se mexendo muito, disse que seria o seu técnico de futebol! rs. Mas eu tô pra dizer que você talvez seja bom em esportes como volêi ou boxe.... ha! (esse não, né filho!). O negócio é que você mexe de ambos os lados do umbigo e, muitas vezes essas mexidas não são tão distantes uma da outra. Ou seja, não daria tempo de você se virar todo para chutar dos dois lados... concluo que você tem dados chutinhos e soquinhos! Que delícia. Ou se espreguiçado também... pode ser, né?
No trabalho, lá por volta das 9h30 da manhã você começa... e eu paro um pouco para te sentir com a mão também. Dá um prazer! A minha cara já denuncia, porque, às vezes, as pessoas perguntam: "tudo bem?". Eu digo: "O nenem tá mexendo!", toda orgulhosa. Depois, ao longo do dia mexe de novo. Quando estou deitada, assistindo TV, sempre sinto. Quando a gente está em casa, eu grito pra o seu pai: "Tá mexendo! Vem ver!". Ontem, sábado, dia 29, meu primeiro de folga depois de trabalhar um mês seguido (dois ralis e um plantão), seu pai te sentiu bastante. Ele fica tão feliz. Primeiro diz: "Óh!" e depois: "Vai Rafael... chuta mais aí!", com alegria. Mas no início, logo naquele domingo que ele chegou de viagem com as compras, ele se frustou. Eu já tinha dito que você estava se mexendo bastante... daí, durante a abertura das malas e dos presentes, você começou a mexer... mas quando o seu pai foi te sentir, você parou. Nem eu acreditei! Ele deitou na minha barriga, no chão, encostados no sofá e você nada. Ele até cochilou. Eu fiquei decepcionada, porque queria muito que ele tivesse o prazer que eu já estava tendo há alguns dias. Ele ficou frustrado que chegou para sentir e você parou de mexer. Ficava dizendo: "Vai Rafael... mexe aí, cara! Vai! ", te cobrando. Eu dizia: "Assim não pode, você vai pressioná-lo!", já acreditando que essa psicologia possa ter algum efeito. Mas agora você não se intimida mais. Prova disso foram as inúmeras mexidas que deu ontem, principalmente à noite, enquanto assistíamos um filme locado (eu logo me entreguei, de sono). Você mexia tanto, que nem seu pai acreditou. Foram várias paradinhas...

Olha o Rafael aí, gente!

Quem também ficou feliz de sentir os seus movimentos foi a Fê, sua irmã, que esteve aqui em casa com a gente na quinta. Pena que vc só mexeu um pouquinho... tem de se mostrar mais pra ela, que está curtindo bastante a idéia da sua chegada na família.
A vó Paula não vê a hora de sentir. Eu ligo dizendo: "Mãe, o nenem não pára de mexer!". O vô Marcos, agora morando na Bélgica, vai ter a oportunidade em breve, no Natal. Lá no trabalho, quando dá eu páro e mostro para alguém.
Seu pai leu outro dia, no nosso livro - Conhecendo meu bebê - que lá pelo oitavo mês, as movimentações se interrompem, porque o bebê se encaixa para a posição do parto... então temos mais um mês e meio ou dois de alegrias, para te sentir. Essa semana tenho consulta com a Dra. Paula e vou pedir um ultrassom só para gente te ver. Quero ver o seu rostinho, saber do seu peso... do seu tamanho. E, quem sabe, você não dá uma mexidinha durante o exame, né? Vai ser bacana.

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