26 de outubro de 2008

O livro, a agenda, os registros

No dia seguinte ao teste de farmácia, ganhamos o nosso primeiro presente, o livro ESPERANDO MEU BEBÊ, das inglesas Daphne Metland e Anna McGrail. Um livro lindo, super bacana, que o seu pai escolheu a dedos na Fnac da Paulista. Chegou em casa com a surpresa, com direito a dedicatória, que eu amo: "Pri, amor da minha vida, que este livro nos ajude a planejar a chegada do nosso bebê. Te amo." O bacana é que, em quase 500 páginas, ele te dá um acompanhamento de todas as semanas da gravidez. É uma maravilha. Eu sabia, por exemplo, que antes da 20a semana você já começou a sentir alguns sabores...aprendi que até o terceiro mês era a fase mais importante, porque é nesse período que o feto adquire tudo o que vai precisar: todos os órgãos e membros. Depois desse trimestre, o resto é se desenvolver e crescer. Eu comia direitinho, seguindo as orientações, fazia quase tudo que era sugerido, com prazer. Outra coisa que eu encontrei lá foram informações sobre a dor no cóccis, que começou dois dias antes de completar 16 semanas. Ele ensina até a fazer uns exercicioszinhos para ajudar a aliviar. O livro tem sido ótimo e vai me acompanhar até os primeiros meses depois que vc nascer. Além dele, comprei a AGENDA DA FUTURA MAMÃE, na Fnac de Pinheiros. Foi uma indicação da Marina, jornalista que escreve na revista da Mitsubishi e faz uns ralis com a mamãe pelo Brasil afora. Ela sugeriu que eu a comprasse logo no início, lá em Curitiba, no dia 05 de julho. Ou seja, eu estava grávida de cinco semanas apenas. Na verdade ela me pegou numa conversa "bem suspeita" com o seu pai e me perguntou sobre a gravidez. Como ela é fofa e já tem a Pietra e o Lorenzo, eu quis contar. Foi ótimo... na mesma semana fui procurar a agenda e descobri, já naquela época, que poucas mulheres descobrem a gravidez no início, afinal, eu estava na quinta semana e só tinha espaço para escrever a partir da 7a. Até hoje eu escrevo, mas depois do blog, é verdade que tenho deixado o diário um pouco de lado. A vontade de registrar tudo é grande.
A vida inteira gostei de ter diário, de escrever sobre tudo. Ainda tenho vários guardados da adolescência. Os do intercâmbio então, são inacreditáveis. Acho que herdei o hábito da vó Paula, que faz e guarda até hoje todas as agendas do passado. De vez em quando me pergunto para quê guardo, se um dia terei tempo de ler tudo... mas não tenho coragem de jogá-las fora. Quanto ao que faço durante a gravidez, sei que vai interessar. Tem muita gente lendo e acompanhando a sua formação. Além do mais, quem sabe se quando eu estiver velhinha, com tempo livre, não recupero as histórias para lembrar detalhes dos momentos que valeram um registro, né?!

Sua mãe

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