25 de maio de 2009

Encontro com a família paterna em Fartura


Finalmente mamãe conseguiu um tempinho para deixar registrado a história da sua primeira ida para Fartura, na casa dos avós paternos. Era feriado de Primeiro de Maio, uma sexta-feira. Seu pai botou o "mundo" no porta-malas mais uma vez e a gente saiu de casa pouco depois do meio dia. Chegamos lá rápido porque, de novo, você não deu trabalho nenhum na estrada. Já tinha feito cocô e, como a viagem é mais curta do que para BH, nem precisei trocar sua fralda. Quando chegamos, a casa já estava cheia. Tia Si, tio Lelo e os primos Lucca e Breno estavam na porta. Logo chegou a vó Nair. Você estava mamando desde Taguaí, a cidade vizinha. Ficou mais de três horas sem mamar e eu resolvi te colar no peito para evitar a choradeira na chegada. Deu certo. Quando você largou, estava todo simpático. Vovó não acreditou no tanto que você cresceu. Tia Si teve a oportunidade de te ver rindo nos braços dela. Você passou a tarde acordado, observando tudo... (ela deu de presente um pingente de um menininho, que a mamãe amou). Mais tarde, armamos o seu bercinho, que ficou ótimo graças à solução encontrada pelo tio Du, claro. Ele colocou as portinhas finas de um armarinho da sua vó sustentando o colchãozinho e isso impediu que você ficasse balançando a cada mexida durante a noite. Também foi ele quem preparou a água do seu banho e armou a banheira no quarto, pra você ficar bem quentinho. À noite, quando você já estava mamando deitado com a mamãe, a tia Gi e a Júlia chegaram de surpresa. A vó Nair contou que ela disse: "Júlia, vamos lá ver o Rafael?". Saíram de Maringá à tarde e chegaram na casa da vó e do vô por volta das oito da noite. Por isso, a tia Gi só te viu dormindo na primeira noite que, graças a Deus, foi tranquila. Eu confesso que estava tensa por causa do barulho no quintal. Aqui em casa é tudo tão silencioso depois do seu banho... mas lá, como em todos os encontros da família, os irmãos conversavam, contavam piadas, se divertiam. Para a minha surpresa, você dormiu.
No dia seguinte, saímos para passear na rua.
Lucca e Breno se revezaram na função de empurrar o seu carrinho. Foi gostoso. A cidade é uma delícia e aquele bairro, super tranquilo. O ar, puro, puro, puro. Eu e seu pai estávamos bastante felizes. No almoço teve feijoada e a mamãe devorou. Foi a segunda ou terceira vez que comi feijão desde que você nasceu. Nos primeiros meses fiz de tudo para evitar as suas cólicas. E, como elas já não nos perturbavam mais, abusei. Admito que fiquei com um sentimento de culpa e que, a qualquer chorinho, achava que pudesse ter sido pelo feijão! rs.
O vô 'Gripino' adorou a visita, mas não quis te pegar no colo. Disse que você ainda era muito molinho e que quando ficasse maior te pegaria. Sua vó disse você sorriu para ela várias vezes durante a horinha em que ela cuidou de você, enquanto a mamãe e tia Gi saíram para comprar umas bugigangas.
No domingo, além da Júlia, a Marcela também estava por lá e até te pegou no colo. O feriado passou rápido, mas em breve estaremos de volta para o aniversário do seu avó, que completa 70 anos. Ninguém quis falar abertamente, mas a mamãe sabe que todo mundo te achou o cara do seu pai.

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