9 de janeiro de 2011

Natal antecipado em BH

De saída do antigo emprego, mamãe ainda teve de cumprir o aviso prévio. Isso significou trabalhar no Ano Novo, na posse, e folgar no Natal. Sendo assim, viajamos para BH para antecipar as festas com a família materna e depois fomos para Fartura, para ver avó, tios e primos paternos.
Fomos no dia 18 de manhã, um sábado. Chegamos lá na casa da vovó por volta de uma da tarde. Nem passeamos neste dia, porque estávamos cansados. Vovô 'Xande' foi comprar um troninho - para não atrapalhar o processo iniciado havia uma semana de saída da fralda - e ficamos por lá.
Você, feliz da vida, grudado no tio Pedro! Vovô Marcos foi nos ver e te fez dormir. Vovó estava ocupada com a preparação das coisas para o jantar com a família. Mamãe estava feliz da vida com os quatro dias que ficaríamos por lá, sem pressa de fazer as coisas correndo e ter de ir embora.

Natal com a família da vovó Paula

Bom, por volta das oito da noite, a família começou a chegar. Foi gostoso. A casa ficou cheia: Tia Myrthes - ai que saudade da vovó 'Talícia', filho. Pena que você não a conheceu - estava com Luciana, Aloísio e o neto caçula. Dos irmãos da vovó e primos, só faltaram o tio Helder e família. Os outros foram todos. Lilica tá linda, enorme. Foi a minha maior surpresa. Marcinha e família também foram. E, para completar, dona Sarah e todos os irmãos dos vovô. A ida do Bernardo, o mais velho, foi garantia de música certa e boa até 01h da manhã, mas você nem ouviu... Foi o encontro mais gostoso por lá dos últimos tempos. Além do violão ainda tinha o "cajon" do Aloísio, instrumento super bacana, que a mamãe não conhecia. Se você tivesse visto, não ia dar sossego.
Enquanto você estava acordado, ficou de um lado para o outro, mas o astral já não era o mesmo do dia, claro. Sem ter dormido direito à tarde e tendo acordado bem mais cedo para viajar, você estava morto. Ainda assim te acharam falante. Tia Patrícia dizia que você não gostava dela! rs. Até parece, né?! É uma pena estarmos longe, porque os encontros são raros. Enquanto você é pequeno, fica difícil a aproximação, ainda mais em contatos noturnos. Imagine, essas tias você só viu em encontros à noite, quando está sempre cansado. Mas, quando crescer vai entender melhor que todo mundo é família e estará mais aberto a receber o carinho de todos.

Natal com a família do vovô Marcos

Domingo, era dia de encontro com o bisavô Lu. Fomos para casa do vovô Marcos por volta das 11h. Você até dormiu no carro, mas só nos últimos cinco minutos antes de chegar. Deu pena. Tentei te manter dormindo, mas quando descemos e você percebeu, já ficou todo ligado. Vovô foi nos encontrar na rua. Aí é que você se animou mesmo. Chegamos lá e já estavam todos: tia Gá, Matheus, Aline, tia Beth, Letícia, Bruno, Debora e Larissa, de 8 meses. Achei bonitinho uma hora em que você beijou os pezinhos dela, por iniciativa própria. No geral, ficou lá, pegando fogo. De dia, de bom astral, interagiu, falou, brincou, se divertiu. E passou um bom tempo dando trabalho porque insistia em mexer na tomada do ventilador, nos interruptores - todos ao seu alcance - e na TV. Ganhou um carrinho à pilha 'invocado' do vovô e o cabeça de Batata do Toy Story da tia Gá. Eu contei que você fala dela toda vez que usa a tolha de banho que ela deu quando você nasceu. Da tia Beth, a lembrança é sempre da raquete de matar mosquito. hahaha. Que você reviu, claro. Foi uma delícia! Do vô Lu você também nunca esqueceu. Lembra da cana, que a gente sempre chupa no quintal. Desta vez, ele disse que não tinha madura, mas que ia guardar para a nossa próxima ida.
Ficamos lá o dia todo. O almoço foi gostoso, feito pela Nely. Você comeu como nós, mas o que mais pediu foi... PALMITO. A sua mais nova preferência. Agora, quando falo que vou fazer compras você diz: "Comprar palmito..." Aprendeu com o vovô Marcos, por acaso, na nossa ida em novembro para BH. Comendo o que ele te oferecia do prato dele, num restaurante do shopping.
Bem, depois de tanto mexer e brincar, só aceitou dormir no colo do seu avó. A casa já estava vazia e você passou mais de uma hora dormindo no peito dele. Ê delícia, hein, filho?! Tem de curtir mesmo. Eu e seu pai aproveitamos para dormir na cama do vovô. Mais tarde chegou a Ju, de quem você também lembra bem. Só faltou o Pedroca.

APRONTOU
Já no fim da tarde, estávamos na sala assistindo um DVD de samba do vovô e você saiu do ambiente. Eu, sentada, fiquei com preguiça de sair correndo atrás de você de novo. Mas sabia que não devia relaxar e numa hora pensei: "Não dá, daqui a pouco vai ser pior se ele se machucar!" Levantei e saí gritando: "Rafael, cadê você?" Tia Beth veio atrás, feito um furacão. Enquanto eu procurava na área e no banheiro de serviço, ela te achou dentro do banheiro do vovô. Todo ensopado, com a água jorrando do bidê no teto! ahahahhahaah. Foi até engraçado. Sorte que ela é meio vó também, porque morreu de rir e nem ficou brava. Só disse algo do tipo: "Menino, menino, olha a bagunça que você fez!". Te enfiei no banho - coisa que você amou - enquanto ela teve o trabalho de secar o que você aprontou. Ôh menino!
Moral da história: estar em família é sempre maravilhoso. Não estar lá é sempre uma saudade! Já estou esperando o nosso próximo encontro.

obs.: acredite se quiser, não fizemos NENHUMA - NEM UMA - foto. Ah, que pena!!!

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