12 de fevereiro de 2012

Ano Novo em Maringá

Tia Gi acaba de me cobrar por não escrito nada sobre o Ano Novo em Maringá. Disse que a Kalu estava inconformada. Pois bem, estou aqui, agora, domingão, 12 de fevereiro, às 21h, para não deixar frustrações, claro, e também para fazer o registro. Quase não escrevo sobre os Natais em BH e Reveillons na família paterna porque tem muita gente para lembrar das histórias. Daí, acabo não fazendo isso nunca. Aliás, acho que fiz um único registro de fim de ano desde que você nasceu. Mas daqui pra frente, não faltarão essas histórias. Ah, faltam as fotos também, que nós não tiramos.
O Ano Novo de 2011/2012 foi diferente de todos os outros. Não fomos para Fartura, como sempre fazemos. Já havia um plano na família de irmos todos para lá, porque como a data ia cair num sábado, ficaria mais perto para Tia Rô chegar com as meninas. Nós topamos, afinal, seria também uma chance de conhecer a cidade e a casa da tia Gi, que a gente nunca tinha ido. Com o vô Agripino e a vó Nair na cidade desde o início do mês, aí ficou mesmo definido.
Tia Gi e Kalu nos esperaram no aeroporto, numa quinta-feira, 29 de dezembro. Fomos direto para casa delas, onde os avós nos esperavam. O resto da família chegou depois. Deixamos a mala e já fomos direto para o clube, que o Pedro, tio, providenciou. Você se esbaldou. Passamos o dia lá...
Pedrinho, que estava nos Estados Unidos havia dois anos, voltou pro fim de ano com a namorada nova, Luna. Te pôs na moto, brincou com você junto com a irmãs, Kalu e Ju, e inventou de te levar no Trampolim da piscina. Lá também tinha um Toboágua que você já estava indo com a Kalu numa boa, feliz da vida, com bóia. Mas trampolim foi demais para uma criança que não tinha nem três anos. Virou atração no clube, nos dois dias, mais pela loucura da coisa, do que pela coragem que teve. Eu, com o coração na mão, fiquei vendo aquilo tudo de longe, apática, confesso. E torcendo para não dar nada errado.
Você estava à mil... correndo, pulando de uma piscina na outra, quase sem comer, de tanta atividade. A vó e o vô chegaram e curtiram a tarde também. Fomos embora já eram mais de 9h da noite, para o hotel, onde ficamos. Um quarto gostoso, com blackout, que te permitiu dormir bastante. Mais do que eu esperava. O escurinho favoreceu e eu cheguei à conclusão de que seria bem bacana ter um aqui em casa na sua janela.
No dia seguinte, sexta, a família aumentou na cidade. E deu clube também. Tio Du fez o churrasco. Você passou o dia na água. Preto, preto! Já de noite, Nat, Mila e o namorado, Lucas, Flávia, tia Rô, tio Heitor, tia Si, tio Lelo, Breno e Luca chegaram. A churrasqueira lotou! A família Nascimento é enorme e quando junta todo mundo é uma festa só. Ficamos lá até bem tarde também. Todo mundo te corujando, uma delícia.
No sábado, dia da festa, passamos na casa da tia Gi e você aprendeu a música hit do momento, "Ai se eu te pego". Um barato. E grudou na Kalu e no noivo, o Rômulo. Não deu sossego para os dois um segundo sequer. Eles deitavam, lá estava você na beiradinha da cama, junto, colado. O Rômulo te adotou. Kalu contou que teve uma hora lá que ele disse algo do tipo: "Esse era o filho que eu queria ter!". Pretinho como a Kalu e a cara dela - pode até ter gente que não acha, mas pra mim, é a prima mais parecida - parecia mesmo filho dela. Depois, ainda inventou de te emprestar um colar do Palmeiras, na ida para sorveteria, e quase arranjou confusão para você, que foi obrigado a ter de pensar sobre isso. Pedrinho ficou te pressionando para tirar, porque ELE era o seu primo. E é corinthiano como você. Imagine só! rs.
Seu vô ficava brincando com você, tirando onda, fazendo peguntas para testar a sua inteligência. Tudo para rir com as suas respostas. E vive dizendo que você "é de tirar picapau do oco!". Sem brincadeira vô! Pra completar, vale a expressão do outro vô, o Marcos: "Põe fogo no chapéu do guarda!".
Vó Nair te pega no colo, diz que te ama, que estava com saudade... te choca também. Eu fico lembrando dela aqui em casa, quando você tinha acabado de nascer.
Enquanto falávamos da festa, você quis saber se também ia vestir a roupa toda branca. Até comprei uma camiseta nova, num passeio pelo shopping com a Kalu e a Mila. Você queria estar igual a todo mundo.
À tarde consegui te levar para dormir no hotel, porque senão a festa teria sido totalmente perdida. Voltamos à noite, já devia ser quase 10h. Todo mundo lindo, de branco, a casa toda enfeitada, mesas decoradas, tudo perfeito. Tia Gi é caprichosa, tem bom gosto, acertou em tudo.
Na hora da virada, os fogos voltaram. Nos dois anos anteriores, desde o seu nascimento, tio Du não os fez. Eu insisti com o seu pai, para que você pudesse ter a noite tranquila.
Deste vez, maiorizinho, nem lembrei... Mas você não gostou. Teve medo do barulho forte, chorou e pulou no meu colo. Mas teve interesse de ver as luzes que apareciam no céu, principalmente as que estavam distantes, soltadas por vizinhos, onde o barulho não te incomodava.
Na hora da ceia mesmo, você já estava podre. Ficamos lá um pouquinho depois da virada e já nos levaram para o hotel. Nós dois.
Depois do Ano Novo ainda tivemos mais dois dias na cidade.
Seu pai ficou anunciando para todo mundo que você teria um irmão este ano, que ia nascer em outubro, na data do tio Du, etc, etc... Estavam achando que era brincadeira. Mas não, nós queríamos mesmo. E encomendamos. Não é que veio de lá?! A família ficou toda feliz, achando que nós já sabíamos e não contamos.
Ou seja, teremos recordações eternas desse fim de ano delicioso.
Maringá é linda, a família é nota mil, a festa foi super bacana! Feliz 2012 para todos nós!

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