7 de junho de 2010

O repetidor, o falador!

Nunca na história deste país a segunda edição de um dicionário foi publicada tão rapidamente. Mas aqui, não tivemos muito tempo. Em menos de uma semana, várias palavras começaram a ser pronunciadas com perfeição. Como pode ser assim, tão rápido? Vou começar como uma história de ontem à noite. Ao ser perguntado: "Cadê a mamãe?", respondeu sem titubear: "Tá aqui!", meio com o sonzinho de Tá tchi!
Vovô, tio Pedro e tia Aline passaram quase quatro dias em casa. Foi uma maravilha! Vieram para o feriado e você foi estimulado o tempo todo, de forma diferente. Saiu falando umas palavrinhas.

Vamos às novidades e mudanças no vocabulário:

Minininho -- assim, mesmo! Falava "minini" tanto para menino quanto para menina. Começou a pronunciar sem cessar por causa do tio Pedro, de 13 anos. Ele é um menino mesmo e apesar de você até ter dito "tio ou titio" algumas vezes, era de "menini" que você o chamava. A questão é que a família achou que você falava o diminutivo. Em Minas, um "mininim" já é diminutivo. Daí, começaram a rir e a repetir todas as vezes: "minininho!" Três dias depois você já estava falando a palavra por completo!

Apacou -- apagou! Bota a mão no interruptor e fala quando escurece.

Atchim -- fala reproduzindo o som do espirro.

Catão -- cartão - adora pegar os meus na carteira, mas o preferido é o de alimentação, um amarelo vibrante.

Pepel -- papel! Sempre para o papel higiênico, que não pode ver e sai puxando... baguceiro!

Lolojo -- relógio. Até aponta para mostrar! rs.

Pôtão -- portão, de casa. Quando abre, já anuncia: "Mamãe!" ou "Papai!"

Quente -- toda vez que vê o aquecedor e passa perto, fala. E quando o paõzinho, queijo ou papá estão mais quentinhos mesmo.

Lhé -- colher. Adora, costuma ter sempre uma na mão enquanto a gente dá o papá para ele. Comigo fica querendo meter dentro do prato! Tem umas de plástico, da época em que era bebezinho, que adora. Fica andando pra lá e pra cá com elas. Leva até pra o banho.

Basílllllll!!! -- torcedor, aprendeu a gritar com o vovô Marcos. Agora com esse tanto de propaganda da Copa do Mundo então, é "basílll" pra lá, "basílll" pra cá. Grita "gooooooooooool" também!

Djá -- Um, dois, três e..."djá!" Adora falar isso quando vou ligar o secador para enxugar o cabelinho depois do banho.

Sxisxi -- xixi, claro! É fofo demais.

E repete tudo. Para três, vale o resgistro:

Quando falo "saco!", brava, por alguma coisa, faz: Caco!, na maioria das vezes. E ri! Às vezes sai saco.

Céu -- copia a última quando digo: "Ai, meu DEUS do céu!"

e já reproduziu DEUS também, quando essa é a última.

Agora, algumas que faltaram na primeira edição, mas que não são novas:

Abadju -- abajur (também faltou, mas é relativamente recente. Tem umas duas semanas.)

Pum -- hahahahha!

Apé - aperta - pra todos os brinquedos que fazem barulho apertando.

Lú -- luz

Dodói

Bô - bolsa

Um comentário:

Aline Cristina disse...

Tão gostosinho quando começa a aprender a falar né, e é assim mesmo de uma hora para outra eles despenca a falar kkkkkkkkkk, sinto saudades dessa fase da Letícia.

bjs,