30 de maio de 2010

Dicionário do Rafael


Resolvemos deixar registrado algumas das expressões do nosso falante Rafael. E como fala!!! Cada dia é uma palavra nova, uma careta nova, um sorriso novo, cada dia uma descoberta, uma invenção. Vamos ao vocabulário, único:
(Um parêntese: filho, isso foi iniciativa do seu pai, que escreveu também a maior parte do dicionário! E a mamãe ajudou!)


Alô –- Uma das primeiras palavras que aprendeu, com perfeição. Começou falando alô sem parar, nem precisa enxergar um telefone ou celular. Servia também para controle remoto, que ele adora jogar no chão, molho de chave, escova de cabelo, para tudo, ele dizia "alô"… Hoje continua falando alô à vontade, mas está mais seletivo. Agora é só para telefone!

Dê! -- no imperativo. Rafael usa bastante, para pedir colo, para subir e descer. "Dê, dê!", pode significar "quero descer", "quero subir", "me pega no colo", "me desce do colo". Apesar da insistência da mãe em dizer "Colo; subir, filho!; entre outros termos, esse ainda é único.

Abí -- "Abi, abí" ele usa o tempo todo, sempre quando quer alguma coisa. Abrir uma porta, uma garrafa de água, pegar um brinquedo, ou mesmo quando quer alcançar alguma coisa. Quando quer entrar em cômodo fechado começa a bater na porta com as duas mãozinhas, “abi, abi”... Quando quer fuçar em uma gaveta e jogar tudo pelo chão e não consegue ele tenta: abí, abí...

Dedê -- Quando ele fala bravo é porque está com fome. Chorando, então, é porque está com muita fome. É a mamadeira. Tem mais: quando sai do banho, nem precisa ver a coisa, e já começa: "Dedê, dedê!"

Óh -- Quando quer chamar a atenção, óh, óh, nem sempre para alguma coisa, às vezes é para chamar a atenção para ele mesmo. Às vezes vem acompanhada da cara de surpresa, que é o máximo!

Mhãm-mhãm -- Se ele apontar para a mesa do café-da-manhã e falar mhãm-mhãm, pode saber que se deixar ele traça o queijo minas todo. É filho de mineira, mesmo. A-do-ra o queijo. Mas a expressão é usada para tudo que ele quer comer, tirando pão.

Pão -- é pão mesmo, pronunciado perfeitamente. E também, só é usado para a coisa. Pão é pão e pronto.

Não –- Usa o tempo todo, para qualquer coisa. Rafael, vamos subir? Não. Vamos tomar banho? Não. Muitas vezes ele faz uma carinha de bravo. É só não levar ao pé da letra e logo ele esquece. Papai vai trabalhar: não, não, não...

Áqua – Foi uma das primeiras palavras que ele aprendeu. Dizia até: "Qué água!", mas eliminou o quer. Agora é "Água, água!", que ele repete sempre que está com sede.

Gol! – Adora correr com a bola pela casa, e sempre que chuta grita gol. Às vezes começa a dizer gol, gol quando quer brincar. Ou mesmo para pedir uma das inúmeras bolas espalhadas pela casa.



Mamãe – Esta foi uma das primeiras palavras, que tem várias entonações, dependendo do humor, do horário e da braveza. Se for quase sussurado, mamã, mamã, ele está em estado de graça, brincando. Se for gritado, mamããiiiie, chorando, é porque ele quer mesmo o colo da mamãe. Se for mamãe for pronunciado várias vezes seguidas, mã-mãe, quase soletrado, é porque a mamãe não está em casa, e ele quer chamar atenção para os objetos que lembram a mamãe. O porta-retrato, a caixinha de bijuteria do armário que ele acabou de jogar no chão, as gavetas da mamãe que ele acabou de arrancar as roupas...

Bagun – Ele já aprendeu há algum tempo e faz questão de repetir sempre que apronta alguma. Ele sabe que está aprontando, e aí olha pra gente e diz bagún, bagún. Se ele pronuncia e você não viu nada de errado ou diferente é só procurar, alguma ele aprontou... De tanta insistência da mãe, que acha fofo o 'bagun', mas quer estimular o aprendizado da palavra completa, às vezes ele faz um "bagun-ça", com o ça sibilado. Difícil descrever, mas sai. E é bonitinho.

Papai – Começou dizendo quase sussurado, papá, agora já diz papai, com i, em alto e bom som. Sempre que encontra o crachá ou algum objeto pela casa que lembre o papai ele gosta de dizer sussurado, Pa-pá... Hoje até gritou, como um grito de guerra, papai!

Cocô – Ele sempre fala quando vai fazer cocô. É um aviso, não tem erro, daqui a pouco… lá vem cocô!... Quando a mamãe joga na privada ou embrulha a fralda ele gosta de falar… e de tar tchau pro cocô também. E ainda racha o bico!

Bó –- tudo que é redondo e rola é bó, ele aponta com o dedinho e diz: bó. Chuta a bó e goool! Começou só assim, mas já tem quase um mês que ele tem completado a palavra. É a coisa mais fofa do mundo. Normalmente fica assim: "Bóia! ou Bóilha"
Ah, não podíamos esquecer. Tem o diminutivo também: "Boíiii".

Djô – É assim que ele chama a babá da amiguinha dele, vizinha aqui de casa, a Vitória. É a Jô, que todas as manhãs toca a campainha para passear com o Rafael e a babá dele, a Dorinha. Sempre que ele está no portão de casa e quer andar até o portão da Vitória sai falando, Djô, Djô. Ainda não aprendeu a chamar pela Vitória.

Ôzz – É assim que ele chama a Rose, a empregada aqui de casa, que volta e meia cuida do Rafael. Ele gosta de agarrar nas pernas dela enquanto ela fica pela cozinha, e puxar as mãos dela, dizendo “dá mão…”

Baí – Ele levanta a camisetinha e diz baí, baí, só de farra. Quer mostrar a barriguinha ou ver a nossa.

Cáo – Agora aprendeu a falar cáo e apontar os carros na rua. Aponta com o dedinho para qualquer carro e diz cáo…

Mê – É assim que ele chama as meias. Adora dar trabalho na hora de colocar as meias, esconde os pés, levanta para cima, e ri, dizendo mê, mê… Outras vezes ele puxa e tira, rapidinho.

Bi – É o bicho, qualquer um. Uma aleluia, uma lagartixa, um pernilongo, uma mosca, o que ele encontrar pela frente aponta e diz, bí, bí… e quer pegar o bichinho.




Pêxe -- Adora sair em disparada até a fonte de casa para ver e alimentar os peixinhos. Já são mais de dez, cinco grandes e cinco pequenos. Agora deu de colocar os pés no beiral da fonte, se bobear…


Dente -- na virada para 1 ano e 3 meses começou a falar isso, só de ver a escova de dentes. E adora escovar. Que maravilha!

Mamão – Tem palavras que ele fala direitinho, como mamão, mão…

A mão – Quase toda hora ele aponta a mãozinha em direção à sua mão e diz, “A mão”, e puxa você para algum lugar. Tem dia que sai andando com você pela casa, apenas passeando, sem parar em lugar algum… Não é fofo? Dá a mão, gente!

Potó -- Adora brincar de pocotó com a irmã Fernanda. É só a Fê aparecer em casa para ele dizer potó e esticar a mãozinha. Quer correr pela casa no colo da irmã brincando de cavalinho.

Tau ou tichau -- Tem dia que sai um tiau, acompanhado de um tchauzinho com a mãozinha. Ele não gosta muito de dizer tchau, não gosta que a gente vá embora de casa e deixe ele para trás... Ele sempre protesta e fica bravo, com a cara amarrada, não, não. Agora parou de chorar e já diz tau de vez em quando.

Banana -- assim, mesmo. Perfeitinho. Também reconhece a maçã. Além de repetir melão, úv (uva) e caquí.

E as novas:

Baiá -- papai foi baiá, mamãe foi baiá .... Trabalhar!

Minini -- para menino ou menina! Ele sabe diferenciar um "nenem", de um ou uma "minini!".

Tô -- toca, de cabelo para banho.

Póta -- serve para porta e pra tampa do shampoo, por exemplo. "A póta!", diz, apontando. Rs.

Patá -- pasta, de dente!

Tá demais!!! Dá vontade de comer! (aqui sua mãe, viu, filho!?)

Um comentário:

Eliane de Sá disse...

Ah, mas esse meu sobrinho é muito esperto mesmo! Motivo de orgulho para a mamãe e toda família! Sem falar que a cada dia que passa está mais lindo! hehehe!
Um ótima semana para vocês!
Um grande beijo,
Eliane e André